terça-feira, 30 de outubro de 2007

Filme Doze Homens e Uma Sentença


Doze jurados devem decidir se um jovem,acusado de assassinar o seu pai com uma facada no peito,é culpado ou inocente.Só que onze deles tem a certeza de sua culpa,enquanto o outro não quer votar por culpado por cogitar a possibilidade do réu ser inocente.Não tem a clara certeza de sua culpa,algo que os outros possuem tão claramente, porque faziam pouco caso do ocorrido e queriam se livrar logo do julgamente por interesses pessoais. No decorrer do filme o jurado de número 8,interpretado por HENRY FONDA, busca cada vez mais a certeza dos outros jurados,tentando convencê-los a terem a mesma opinião que a sua,afinal trata-se de uma vida humana que está em jogo,não um item qualquer. Ao assistir o filme fui adentrando cada vez mais na história e acabei por tomar partido igualmente aos jurados , em certos momentos, torcia pela inôcencia do rapaz, pela culpa ou ficava bastante confusa.O filme nos faz ver o quanto pessoas podem tomar resoluções precipitadas sem uma análise correta e verdadeira dos fatos. Somente por causa de algumas evidências não podemos sentenciar alguém. Na verdade temos realmente que analisar os casos com calma e perspicácia.Não é a partir das evidências que vamos julgar os casos ,mas sim realizando uma análise profunda e através de argumentos plausíveis. . Reportando este filme para a nossa profissão como educadores, ele nos faz refletir o que estamos fazendo com os alunos e se estamos utilizando somente as evidências superficiais para analisarmos o seu crescimento em suas aprendizagens. O filme também nos traz situações de reflexões referentes ao preconceito e a injustiça social. Muitas vezes nos deixamos levar por evidências e cometemos injustiças, não podemos tirar conclusões precipitadas, devemos sempre ouvir argumentos ou questionar os fatos para realizar uma análise completa e verdadeira dos acontecimentos, das situações ou das aprendizagens.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Portinari na Sala de Aula

Segundo o professor Robert Ott (1997):

"Quando se expõe os alunos a obras de arte no original essas desafiam seu poder de observação e oferecem conhecimento que os habilita para esforços criativos posteriores. O mundo orientado visualmente torna-se um elemento ativo na sala de aula por meio da percepção, da análise, da imaginação e da expressão, da produção ou do fazer arte na classe".


Conversando com os alunos sobre a problemática da água nos dia de hoje , aproveitei o assunto e através da obra de arte "Os Retirantes" de Candido Portinari fiz com que percebessem os efeitos da escassez de água para os seres vivos. Os alunos apresentaram diversas reações ao observarem a obra , demonstraram medo,risos e várias expressões faciais estranhas.
Após uma profunda análise da obra , diálogo referente a seca do nordeste e valorização da água como recurso indispensável a vida dos seres vivos, propus aos alunos que fizessem uma atividade que seria a releitura da obra. Os alunos fizeram trabalhos que me surpreenderam ao revelar tanta criatividade e riqueza, sedo que meus alunos possuem idade entre 7 e 8 anos de idade . Perguntei a eles que outros nomes dariam a obra ,deram a sugestão de vários nomes e entre eles destaquei:"Os Mortos-Vivos, Zumbis, Fantasmas, Os Sobreviventes e Os Secos". Montamos um livrinho reunindo todos os trabalhinhos de releitura realizados pelos alunos e vamos expor na feira do livro, que será promovida pela escola no mês de dezembro. Após tantos anos de profissão foi a primeira vez que realizei um trabalho desse tipo com os alunos. Não conhecia a técnica de releitura de obras de arte,mas, com certeza, foi uma experiência bastante produtiva, marcante e bastante criativa tanto para mim como para meus alunos e serviu como base para outras atividades com obras de arte que farei futuramente.
Mostro abaixo, duas produções de releitura da obra "Os Retirantes" feitas por 2 alunos de minha turma de 2ª série da Escola Mun. Bom Jesus


quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Poesia

Realizando estudos referente ao texto de Poesias onde o Pesquisador Luís Camargo coloca que "mais do que todas as outras formas e gêneros de textos, a poesia para crianças deve ser espaço para o lúdico, para os sentimentos, para o trabalho gratuito com as palavras, para as imagens, para o descompromisso com o entendimento "correto" (que não existe), distanciando-se do estritamente pedagógico", decidi realizar um trabalho de poesia com meus alunos da 2ª série de 9 anos. Primeiramente apresentei para eles a poesia "Linda Primavera" da autora Miquelina Rodrigues, fizemos a leitura da mesma de diversas formas : silenciosa, oral coletiva, oral somente pelos meninos , depois só pelas meninas, depois cada um uma parte. Cantamos a poesia utilizando as melodias das músicas Ciranda Cirandinha e Terezinha de Jesus. Em outra etapa do trabalho foi confeccionado um cartaz coletivo referente a todos os sentimentos que a primavera pode desabrochar nas pessoas , intitulado "Primavera é tempo de:", após , os alunos realizaram ,em duplas, pinturas em papel pardo com tinta têmpera que retratassem a primavera de acordo com a vontade deles próprios.
Aqui estão duas das obras de artes realizadas :





sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Brincadeira Divertida

Uma das brincadeiras realizadas conosco no dia da aula presencial de Ludicidade, pela professora Valéria, já aproveitei e desenvolvi com minha turma de 2ª série de 9 anos. A brincadeira da música "Rantantan, Guli, Guli" foi cantada com os alunos dispostos em círculo e dramatizada com gestos que faziam com que se tocassem e realizassem movimentos corporais diferentes e engraçados. Os alunos participaram com muita alegria, proporcionando aos mesmos uma maior integração e desenvovimento da lateralidade e outros aspectos.

Relembrando Músicas

Foi bastante interessante relembrar músicas que costumava ouvir desde a minha infância, juntamente com minha família e colegas por causa de uma das primeiras atividades da interdisciplina Música na Escola . Lembramos de músicas muito antigas , mas com letras criativas e interessantíssimas que lembravam várias situações e momentos vividos. Descobri que realmente a música pode marcar muito nas nossas vidas e através das experiências vivenciadas com elas formamos nossos gostos musicais. Tive experiências com vários tipos de música em várias fases de minha vida, acredito que por isso tenho hoje um gosto bastante eclético, aprecio vários tipos de música como : rock, samba, axé , pagode, sertanejas, hip hop , "bregas", românticas, infantis, tradicionalistas, folclóricas, etc.