sábado, 31 de outubro de 2009

*Aprendendo sobre EJA


A partir da leitura do texto, “Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem” de Marta Kohl de Oliveira, tive oportunidade de aprofundar meus conhecimentos referentes as características dos educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e reconhecer que o educador necessita levar em conta em sua prática pedagógica, que jovens e adultos necessitam de um olhar voltado para o sentido de que são sujeitos que possuem uma história de vida diferenciada , que são portadores e produtores de conhecimentos específicos, que precisam ser trocados com o próprio educador, numa relação de aprender e ensinar, que é característica de uma educação escolar voltada aos interesses da formação cidadã.

“Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender...” (FREIRE,1997, p.25)

Os educandos jovens e adultos, segundo a autora do texto possuem aspectos homogêneos e heterogêneos. A clientela da EJA apresenta homogeneidade porque agrega membros em condição de “não-crianças”, de excluídos da escola, e de pertinentes a parcelas “populares” da população, pouco escolarizadas e inseridas no mundo do trabalho em ocupações de baixa qualificação profissional e baixa remuneração e apresentam heterogeneidade no desenvolvimento de formas peculiares de construção do conhecimento e de aprendizagem, o funcionamento psicológico dos educandos se diferem dentre os grupos, ou seja, alguns jovens e adultos de um certo grupo cultural, apresentam pensamento referido ao contexto da experiência pessoal imediata, dificuldade de operação com categorias abstratas, dificuldade de utilização de estratégias de planejamento e controle da própria atividade cognitiva, enquanto outros deste mesmo grupo não apresentam estas características, mas também ocorre que jovens e adultos de outro grupo cultural, com outra história de formação intelectual , poderão apresentar as mesmas características citadas no grupo anteriormente referido.

Bibliografia:
OLIVEIRA, Marta Kohl. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo. Trabalho apresentado na XXII Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, setembro de 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários para a prática educativa. 2ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

*Falando de Violência nas Escolas


Participei da construção do Projeto de Aprendizagem que tem como foco o problema da Violência nas Escolas http://discutindoaviolenciaescolar.pbworks.com/
e pude concluir que na escola são refletidos muitos conflitos sociais ,então, ela deve orientar sua ação no sentido de se proteger desses conflitos, da situação de violência que se vive na sociedade, e tentar criar um clima de convivência que ajude os alunos a se tornarem cidadãos responsáveis para que, posteriormente, ajam como tal na sociedade. Sabemos que não é fácil avançar nesta direção, porém se faz necessário. Para isso dispomos de alguns meios como: favorecer a participação das famílias em eventos e atividades diversas na escola, propiciar aos alunos a participação na definição das normas de convivência, promover reflexões e debates (envolvendo pais, professores e alunos) referentes a temas que envolvam bullying, problemas sociais, conflitos , falta de limites, desamparo familiar, influência da mídia, drogas e importância da afetividade, criar oficinas em horários diferenciados da aula que envolvam os alunos em atividades artísticas, esportivas, etc.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

*Narrativa Infantil



A narrativa da menina Bruna - 5 anos- nos mostra claramente que ela mistura fatos de ficção, fantasia e realidade.
Bruna através da narrativa mostrou-nos o sentimento de tristeza quando acontece de perdemos alguém que gostamos e precisamos muito. No decorrer da narrativa nos disse que o elefante havia fugido do circo, em outro momento disse que dois ladrões haviam roubado o elefante.Bruna tentou nos dizer que não deve-se separar quem se gosta. No final da história , como num passe de mágica tudo ficou resolvido, até melhor de como era antes.
Ao contar algumas partes , a menina dramatizava o sentimento dos personagens através de gestos e o tom de voz.
Nesta narrativa nota-se que a criança ainda tem uma linguagem um pouco confusa, mas sabe-se que com o passar do tempo organizará melhor seu pensamento.
O caso contado na narrativa tem ligação, também, com a presença do faz de conta no pensamento infantil e a maneira de aprender o mundo e elaborar os sentimentos, que é uma característica marcante nas crianças nesta fase inicial.
O fato contado na narrativa da criança não quer dizer que ela já tenha vivenciado uma situação como a que contou. Não podemos concluir que tudo que as crianças contam em suas narrativas, já tenha ocorrido com elas ou com alguém próximo.

Bibliografia:
Gurgel, Thaís. Tem um Monstro no Meio da História. In: Revista Nova Escola. Agosto,2009.

sábado, 3 de outubro de 2009

*Comunicando-me com os Surdos

Eu nunca havia tido antes um contato direto com uma pessoa surda, tive este prazer na aula presencial de LIBRAS com a professora. Já observei pessoas surdas comunicando-se em diversos lugares como: no ônibus, no shopping ou em praças.
Tenho muito respeito e admiração pelas pessoas surdas. Os surdos têm os mesmos direitos que qualquer outro cidadão além de ter também o direito de usar LIBRAS livremente ( decreto nº 5.626/05) e ter vida associativa devendo ser objetivo primário de toda Associação de Surdos a promoção da vida da comunidade surda, afim de que a cultura surda seja conservada e desenvolvida.
Ao comunicar-me com uma pessoa surda, procuraria falar de maneira clara, pronunciando bem as palavras cuidando para usar uma velocidade normal e não rápida demais.
Falaria usando um tom de voz normal, diretamente com a pessoa (não de lado ou atrás dela), procuraria falar com a boca visível, em lugar iluminado e usando gestos ou alguma linguagem de sinal que já conheço.
Ao falar com uma pessoa surda, ficaria mantendo contato visual, sem desviar o olhar.
Outra opção, para comunicar-me com alguém surdo, seria através de bilhetes ou através de intérprete.
As escolhas sobre o ambiente linguístico em que a criança que possui deficiência auditiva crescerá, a opção do uso ou não da Língua Brasileira de Sinais e a escolha de ajudas técnicas e tipo de educação adotado vão determinar a maneira como o desenvolvimento social da criança irá acontecer.
Se for negada à criança a oportunidade de adquirir e desenvolver uma língua natural, crescerá com um enorme déficit a nível linguistico, que comprometerá todo o seu desenvolvimento social, cultural, psicológico e afetivo, o que dificultará sua construção identitária .
A comunicação é vital na construção da identidade. O contato precoce entre o adulto surdo e a criança surda, através de uma língua gestual, é o que proporcionará o acesso à linguagem. Desta forma, estará também assegurada a identidade e cultura surda, que serão transmitidas naturalmente à criança surda pelo adulto surdo .
Para interagir melhor com as pessoas surdas precisarei dedicar-me ao estudo de LIBRAS e não ter medo nem receio de realizar comunicação, criando laços de afetividade, confiança e reciprocidade, interagindo verdadeiramente com elas.

Bibliografia:
Wikipédia, A Enciclopédia Livre. Pessoa Surda
Comunidade e Cultura Surda do Brasil (texto indicado pela interdisciplina LIBRAS- PEAD- FACED-UFRGS, 2009, eixo VII)